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Retrofit elétrico: o que você precisa saber?

Na mais recente edição do Raio-X das Instalações Elétricas Residenciais Brasileiras, elaborado pela Abracopel em parceria com a Procobre, a pesquisa revela que mais de 60% dos imóveis consultados provavelmente nunca passaram por qualquer tipo de retrofit ou reforma nas instalações elétricas.

A idade média dos 999 imóveis analisados pelo estudo é de 20 anos, o que tende a influenciar a defasagem. Mas uma pesquisa do Procobre de 2010 também encontrou 53% imóveis com idade média de 2 anos que não possuíam, nem mesmo, um projeto elétrico.

Os números revelam um cenário que preocupa especialistas do setor elétrico pelo enorme potencial de causar acidentes. E torna urgente a discussão de políticas e incentivos à modernização das instalações, o chamado Retrofit.

O retrofit elétrico tem como objetivo modernizar o sistema elétrico de uma edificação. Ele o adequa para suportar as cargas que nele estão conectadas, com margem para novas cargas que poderão ser adicionadas no futuro.

“As instalações elétricas residenciais costumam refletir as demandas e as necessidades da época em que foram projetadas. Novos e mais potentes aparelhos eletroeletrônicos surgiram no mercado. Seu uso têm pressionado – principalmente, mas não só – os imóveis mais antigos”, explica Ivan Arca Uliana, engenheiro de aplicação do Grupo Prysmian, empresa líder mundial em cabos de energia e telecom.

O próprio estudo dá um bom exemplo desta disparidade de épocas ao comparar os chuveiros elétricos da década de 1980 com os atuais. Enquanto os primeiros não costumavam passar dos 3.500W, hoje há opções que se aproximam dos 10.000W de potência.

“Este é o grande perigo de qualquer instalação, seja ela nova ou antiga. Normalmente nos preocupamos com o que está visível, que é a simples troca de um aparelho por outro. É preciso porém verificar se dutos e quadros comportam ou estão em condições de suportar essas mudanças”, orienta Uliana.

O retrofit também é recomendado quando há cabos e componentes em decomposição (rachados), quando disjuntores começam a desarmar, quando há aumento da conta de energia sem conexo de aparelhos novos, quando aparelhos começam a queimar, entre outros fatores.

Sem o devido projeto e retrabalho no sistema, podem ocorrer até incêndios. Portanto, desde a alimentação que vem da rua até a tomada de energia da edificação, todos os itens da instalação podem passar por um retrofit. E assim. reforçar a segurança do patrimônio e principalmente das pessoas.

“Em primeiro lugar, segurança. Um retrofit bem projetado dará margem de segurança em relação às cargas instaladas e as que podem ser instaladas no futuro. Ele previne portanto sobrecargas e, consequentemente, incêndios elétricos. Em segundo lugar, economia. Substituir as antigas lâmpadas incandescentes por luminárias LED, por exemplo, gerará economia, pois estas consomem menor potência elétrica”, afirma o engenheiro da Prysmian.

Para realizar um retrofit das instalações elétricas, o ideal é contar portanto com um engenheiro eletricista para fazer o projeto e com um técnico para supervisionar as instalações elétricas.

Caso exista a necessidade de mudança nas infraestruturas, o projeto de um engenheiro civil é de extrema importância para assim não se correr o risco de danificar algum item estrutural da edificação, comprometendo sua integridade.

O Grupo Prysmian tem se empenhado a ajudar os projetistas não só pela fabricação de cabos elétricos que vão além do que os patamares mínimos exigidos pelas normas brasileiras, mas também na especificação.

“Oferecemos também ao mercado o nosso aplicativo Cable App. Ele rapidamente faz os cálculos de dimensionamento de cabos e indica onde eles podem ser encontrados no distribuidor mais próximo ao cliente. Nesse mesmo aplicativo, o cliente encontrará uma biblioteca de catálogos e data sheets sobre nossos produtos, onde ele poderá tirar suas dúvidas sobre qual é o melhor produto para aquela aplicação”, completa Uliana.

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