Grupo Energisa conclui primeiro trecho de lote de transmissão, no Pará

Grupo Energisa conclui primeiro trecho de lote de transmissão no Pará

O Grupo Energisa iniciou, no dia 16 de fevereiro, as operações da primeira etapa de seu terceiro empreendimento de transmissão, de um total de cinco que foram arrematados entre 2017 e 2020. O lote 19, situado no Pará, foi adquirido em 2018 por uma receita anual total de R$36,1 milhões de Receita Anual Permitida (RAP).

Esse trecho energizado recebeu R$80 milhões em investimentos e tem RAP de R$3,11 milhões. Esta fase do empreendimento da Energisa Pará Transmissora de Energia II (EPA II) inclui 72,3 quilômetros da linha de transmissão Xinguara II – Integradora Sossego (230kV) e as ampliações nos pátios de 230kV das subestações Xinguara e Integradora Sossego.

O projeto beneficiará o fornecimento de energia elétrica para o Sudeste do Pará, o Norte de Mato Grosso e o Oeste do Tocantins – onde a Energisa controla duas distribuidoras (Energisa Mato Grosso e Energisa Tocantins). Essa etapa foi concluída com 25 meses de antecedência em relação ao prazo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), celeridade obtida graças às sinergias entre essas obras com o empreendimento da Energisa Pará Transmissora de Energia I, concluída em novembro de 2020 e que permitiu a conexão ao Sistema Interligado Nacional (SIN) do município de Santana do Araguaia (PA), anteriormente atendido por uma usina termoelétrica, e reforçou a capacidade de fornecimento para a região do Araguaia.

“Este empreendimento é fundamental para levar energia e desenvolvimento a uma região estratégica do Brasil, de fronteira agrícola, consolidando nossa presença na Amazônia”, afirma Geraldo Mota, vice-presidente de Geração, Transmissão e Serviços do Grupo Energisa, lembrando que a empresa atua em seis estados da chamada Amazônia Legal, sendo a maior distribuidora de energia da região. “Somos uma empresa centenária, o maior player privado de capital nacional do setor elétrico brasileiro, e este avanço no segmento de transmissão reforça nosso portfólio de ativos e serviços de energia”, conclui.

Este é o terceiro empreendimento de transmissão da empresa inaugurado em menos de um ano. O lote 26 (Xinguara II – Santana do Araguaia), da Energisa Pará Transmissora de Energia I (EPA I), no Sul do estado, recebeu R$318 milhões em investimentos e foi concluído em novembro, com 16 meses de antecedência em relação ao prazo da Aneel. Já o lote 3 (Rio Verde Norte – Jataí), da Energisa Goiás Transmissora de Energia I (EGO), entrou em operação em março, com antecipação de 17 meses e R$231 milhões investidos, marcando a entrada da Energisa no segmento de transmissão.

A Energisa possui ainda outros empreendimentos em andamento, com expectativa de conclusão de dois deles até 2022. A segunda etapa do Lote 19 do Leilão 02/2018, com investimento de cerca de R$400 milhões e RAP de R$ 33 milhões e o lote 4 do leilão 04/2018, entre a Bahia e o Tocantins (Energisa Tocantins Transmissora – ETT), foi levado por R$66,1 milhões de Receita Anual Permitida (RAP) e inclui a construção de 772 quilômetros de linhas de transmissão. Já o lote 11 do leilão 01/2020, no Amazonas, adquirido em dezembro por R$63 milhões de RAP, inclui a assunção e renovação de 387km de linhas de transmissão existentes e a construção de mais 21,12km (incluindo um trecho subterrâneo), além de subestações. Ao todo, os cinco lotes somam cerca de R$2,7 bilhões em investimentos, segundo a estimativa da Aneel.

A operação dos lotes de transmissão do Grupo se dá de forma remota pela Energisa Soluções, unidade do Grupo especializada em soluções integradas e serviços para o mercado de energia elétrica, com apoio de equipes de manutenção local estruturadas nas localidades dos ativos dos clientes de modo a prover agilidade nos atendimentos e maximização da disponibilidade dos ativos. A ESOL possui o Centro de Operações de Transmissão (COT) e o Departamento de Operações e Manutenção de Linhas de Transmissão, ambos em sua sede, em Cataguases (MG).

O COT da ESOL é dotado de infraestrutura e tecnologia necessária para a operação de empreendimentos de transmissão, possibilitando o atendimento das demandas de gestão, controle e monitoramento remoto das instalações integradas ao SIN. O Centro também realiza o gerenciamento das atividades de operação e despacho de sistemas e ativos de geração e transmissão de energia.

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