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Plano Safra 2022-2023 amplia crédito para energia solar a produtores rurais e reforça transição energética no País

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A nova edição do Plano Safra 2022-2023 prevê um montante de R$ 340,88 bilhões para investimentos em projetos no agronegócio. Cerca de 36% a mais do que no ano anterior. Será portanto um importante avanço para a sustentabilidade no agronegócio, à medida em que amplia os recursos e opções de financiamento para produtores rurais que buscam investir em energia solar.

A análise é do CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia. Segundo o executivo, há linhas de crédito para geração própria de energia solar disponíveis para produtores rurais de todos os portes e em todas as regiões do Brasil. “A energia solar é cada vez mais estratégica ao agronegócio, pois traz inúmeros benefícios e ganhos de competitividade aos produtores rurais.

“A sinergia entre o agro e a solar fotovoltaica é imensa, com diversas aplicações na produção rural. A tecnologia é extremamente versátil. Ela pode ser utilizada, por exemplo, no bombeamento e na irrigação de água, na refrigeração de carnes, leite e outros produtos, na regulação de temperatura para a produção de aves, na iluminação, em cercas elétricas, em sistemas de telecomunicação, no monitoramento da propriedade rural, entre muitas outras funcionalidades”, explica Sauaia.

Dos recursos disponibilizados no Plano Safra 2022-2023, serão destinados R$ 246,3 bilhões para custeio e comercialização (+39%), além dos R$ 94,6 bilhões para investimentos. Também serão alocados R$ 2 bilhões para subvenção ao seguro rural. Além de R$ 53,6 bilhões para o Pronaf (+36%) e R$ 6,19 bilhões para o Plano ABC+ (+22,6%), entre outros programas.

Um dos destaques desta edição veio da inclusão da utilização de energias renováveis no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Assim como a atualização da descrição de itens financiáveis como crédito rural. Com isso, os programas de financiamento do Plano Safra que já incorporam dessa forma o uso de energia solar pelo agronegócio são: Pronaf, Inovagro, Prodecoop, ABC e Pronamp. Somadas, estas linhas representam portanto R$ 40,6 bilhões para investimentos em projetos no meio rural, um aumento de 50% em relação aos R$ 26,9 bilhões da edição anterior.

Para Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, a tecnologia fotovoltaica reduz os custos com eletricidade e aumenta a segurança elétrica. Além de proteger o consumidor contra os aumentos das tarifas de eletricidade e aumentar a oferta de energia elétrica na propriedade rural. “Desta forma, torna a produção no campo mais limpa e sustentável e agrega assim valor à marca do produtor rural. Tudo isso se reflete na oferta de um alimento mais barato na mesa dos brasileiros”, comenta.

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