Usinas hidrelétricas reduzem gases de efeito estufa e promovem desenvolvimento sustentável

Usinas hidrelétricas reduzem gases de efeito estufa e promovem desenvolvimento sustentável

No próximo dia 22 de março, comemora-se o Dia Mundial da Água. Não há momento mais oportuno para a Associação Brasileira de PCHs e CGHs (ABRAPCH) do que esse portanto para relembrar a sociedade sobre a importância das usinas hidrelétricas para gerar energia limpa e renovável.

Segundo a Penn State University, apenas 3% da água na superfície da Terra é doce. Os 97% restantes estão portanto nos oceanos. Se analisarmos de outra maneira, apenas um por cento da água na superfície da Terra é assim utilizável por seres humanos. E 99% dessa quantidade está situada no subsolo.

O Brasil é o país com maior potencial hidráulico do mundo, pois detém a maior porcentagem de água doce do planeta. No entanto, explora menos de 1/3 de sua capacidade, sofrendo com falta d’água para gerar energia, abastecer cidades, irrigar lavouras, entre outros.

Existem apenas 1500 usinas hidráulicas no Brasil, sendo que o parque hidráulico da China passa de 23 mil e, ainda, existem 47 mil reservatórios. Na Alemanha, país com partido ambientalista mais forte do mundo, há mais de 7.300 hidrelétricas. Os EUA, maior PIB do mundo, tem o 2º maior parque hidráulico mundial.

As hidrelétricas são longevas, a primeira do mundo data do século XIX, junto às quedas d’água das Cataratas do Niágara. Naquele tempo, o carvão era o principal combustível e as pesquisas sobre petróleo ainda engatinhavam. Na mesma época, e ainda no reinado de D. Pedro II, o Brasil construiu a primeira hidrelétrica, no município de Diamantina. Ela utilizava águas do Ribeirão do Inferno, afluente do rio Jequitinhonha, com 0,5 megawatt de potência e linha de transmissão de dois quilômetros.

Em toda a região onde há usinas e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) em funcionamento, é comprovada a valorização do local, melhoria da beleza cênica, ampliando dessa forma o turismo e o ecoturismo, proporcionando mais lazer, esporte e qualidade de vida. Essas usinas retiram milhares de toneladas de lixo todo mês do meio ambiente.

PCHs e CGHs criam e mantém milhares de hectares de áreas de preservação permanente; monitoram a qualidade da água, da fauna, da flora, da ictiofauna, são acervos arqueológicos e reservatórios de uso múltiplo.

Por todos os benefícios que a água proporciona para o setor elétrico e para todas as atividades do país, a ABRAPCH mantém portanto seu compromisso de atuar no constante desafio de pleitear o correto dimensionamento das hidrelétricas para produzir energia e pela ampliação dos reservatórios para que o insumo não falte. As fontes hidráulicas são alternativas baratas e totalmente nacionais, viáveis para contribuir com a redução dos gases de efeito estufa, tem baixos impactos e quase todos reversíveis.

Paulo Arbex, presidente da ABRAPCH, comenta que “as hidrelétricas viabilizam assim a inserção, crescimento e sustentabilidade das demais fontes limpas como as eólicas e solares na matriz elétrica”.

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