Embora existam diversas maneiras e procedimentos para evitá-los, nunca se pode menosprezar as chances de incêndios ocorrerem em edificações residenciais, comerciais, corporativas e industriais.
Por mais eficazes que sejam os protocolos e os procedimentos, as ameaças nem sempre são relacionadas à inerente susceptibilidade humana ao erro: a origem pode literalmente cair do céu – como os balões soltos em meio às festividades juninas, por exemplo.
Os cabos elétricos, na maioria das vezes, estão escondidos nos conduítes e eletrodutos, mas desempenham um papel fundamental em um acidente como esse. Por conectar vários pontos do imóvel, eles são decisivos no controle – ou na propagação – dos incêndios.
Ao contrário do que se possa imaginar, as chamas podem ser até secundárias em relação ao risco de morte em incêndios. A fumaça inalada pelas pessoas durante um acidente como esse é tão ou mais ameaçadora, dada a velocidade de intoxicação.
O risco é ainda maior em edificações com grande concentração de pessoas e rotas de fuga dificultadas, tais como hospitais, museus, teatros, cinemas, shopping centers, escolas, igrejas, arenas, estádios, casas de show, hotéis, edifícios comerciais, entre outros.
“É por isso que as normas brasileiras de instalações elétricas da ABNT, especialmente a NBR 5410 (instalações elétricas de baixa tensão) e a NBR 13570 (instalações elétricas em locais de afluência de público), preveem materiais e procedimentos específicos de segurança para esses projetos”, comentou Marcondes Silvestre Takeda, gerente de Engenharia de Aplicação do Grupo Prysmian, fabricante dos cabos elétricos Afumex Green.
Nas especificações de cabos elétricos, as normas tornam obrigatório nesses locais o uso de tipos não halogenados nas instalações, ou seja, condutores livres de halogênio com baixa emissão de gases que podem ser tóxicos em um eventual incêndio.
Além da obrigatoriedade para locais onde haja requisitos de proteção contra fumaça tóxica, o Afumex Green é recomendado para instalações internas de iluminação, tomadas, quadros, painéis e pontos de energia em geral em casas, prédios residenciais, comerciais e industriais.
“Outro diferencial é o fato de ter sido o primeiro cabo com isolamento sustentável do mundo ao utilizar biopolietileno – plástico vegetal proveniente da cana-de-açúcar – na composição da camada de isolação, fazendo jus ao green que carrega no nome”, explicou Takeda.
Segundo testes realizados pelo fabricante, eles duram até o dobro do tempo em eventuais sobrecargas, são 20% mais resistentes à temperatura, suportando até 85ºC, além de serem extra deslizantes, o que facilita e reduz o tempo de instalação na passagem dos cabos pelos dutos.
Por falar em instalação, o Afumex Green pode ser passado em eletroduto em parede isolante, canaleta fechada, aparente, eletrocalha, canaleta ventilada, alvenaria e em espaço de construção. Possui condutor de cobre nu, classe 5, com isolação em termoplástico não halogenado, atendo às normas NBR 13248, 5410 e 13570, além de submeter ao ensaio previsto pela NBR NM IEC 60332-3-24 de propagação vertical de chama.