Começa hoje e vai dia 15 de maio, a Fenagra – Feira Internacional da Agroindústria Feed & Food, Tecnologia e Processamento apresentará aos visitantes o mais recente lançamento da Novonesis para a indústria de óleos e gorduras e biodiesel, a Eversa Advance. A equipe da empresa desenvolveu a nova biossolução enzimática especialmente para atender às crescentes demandas do mercado por maior flexibilidade no uso de matérias-primas na produção de biodiesel.
Nos últimos anos, os produtores de biodiesel têm se preocupado cada vez mais em diversificar e maximizar o uso de matérias-primas, não apenas pela busca por competitividade, mas também como resposta à necessidade crescente por soluções mais sustentáveis. Entretanto, a diversidade e a variabilidade dessas matérias-primas, especialmente quando apresentam altos teores de ácidos graxos livres (AGL), representam desafios técnicos que dificultam o processamento e, consequentemente, geram barreiras operacionais.
A Eversa Advance chega para mudar esse cenário. Com ela, os produtores podem utilizar matérias-primas com níveis de acidez de até 20%, ampliando assim significativamente as possibilidades de uso de matérias-primas alternativas para produzir biodiesel e reduzir desperdícios.
“Para os produtores de biodiesel, a flexibilidade e a sustentabilidade na escolha de matérias primas são fatores estratégicos fundamentais, impulsionados tanto pela crescente demanda global por fontes renováveis, quanto pelo incentivo ao reaproveitamento de resíduos. No Brasil, onde a demanda por biodiesel segue em alta, é essencial explorar fontes alternativas, como gorduras animais, óleo de cozinha usado, óleo de milho destilado, dentre outros. Além disso, lidar com matérias-primas com alta acidez, como a própria soja em determinados períodos do ano, será ainda mais crucial nos próximos anos”, destaca Alexandre Delphini Braz, Head of Sales Industrial Biosolutions da Novonesis para América Latina.
Prática sustentável com baixo investimento
A Eversa Advance oferece maior flexibilidade na escolha de insumos, otimiza o uso de recursos e eleva o potencial de geração de Créditos de Descarbonização (CBIOs) no âmbito do RenovaBio, aumentando a rentabilidade dos negócios. Outro destaque desta inovação é sua implementação prática, aproveitando a infraestrutura existente e exigindo baixo investimento de capital (CAPEX), além de reduzir os custos operacionais (OPEX) em até 45%.
Segundo Ana Paola Campigotto, Industry Technology Specialist da Novonesis para América Latina, “o processo enzimático entrega maior rendimento de éster metílico de ácido graxo (FAME) e não gera reações secundárias como nos métodos tradicionais de esterificação ácida. Além disso, demanda menos energia, com economia de até 71% nos custos energéticos, menor pegada ambiental, menor dosagem de metanol, sem a geração de corrosão nos equipamentos e condições operacionais mais seguras”.
Estande neutro
A equipe da Novonesis planejou o estande para a Fenagra 2025 com o objetivo de minimizar o impacto ambiental e torná-lo neutro em carbono, por meio de ações concretas como a adoção de estrutura modular e reutilizável, uso de materiais reaproveitáveis e gestão inteligente de resíduos, entre outras. As emissões que não puderem ser evitadas serão compensadas com a compra de créditos de carbono certificados, em parceria com a Eccaplan. Os créditos adquiridos apoiarão o projeto da Pequena Central Hidrelétrica Rondinha, que promove a substituição de fontes fósseis por energia renovável, evitando, assim, a emissão de aproximadamente 10.238 toneladas de CO₂ na atmosfera por ano.
