Estado do Paraná está entre os cinco estados com maior geração própria de energia no País

Estado do Paraná está entre os cinco estados com maior geração própria de energia no País

Segundo recente mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o estado do Paraná possui 2,4 gigawatts (GW) de energia solar em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

Desde 2012, a geração própria de energia solar já proporcionou ao Paraná a atração de mais de R$ 12,2 bilhões em investimentos, geração de mais de 73 mil empregos e a arrecadação de mais de R$ 2,8 bilhões aos cofres públicos.

A potência instalada em telhados e pequenos terrenos no Paraná coloca o estado na quarta posição do ranking nacional da ABSOLAR. O território paranaense possui mais de 191 mil conexões operacionais, espalhadas por 399 municípios, ou 100 % dos municípios da região. Atualmente, são mais de 264 mil consumidores de energia elétrica, que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica.

O estado do Paraná, porém, é o único no País com tributação que prejudica o avanço da energia solar e todos os seus benefícios na região, segundo avaliação da ABSOLAR.

Na visão da entidade, o governo paranaense precisa equiparar o estado ao incentivo ICMS já concedido por todos os outros estados brasileiros. O Paraná é o único estado que limita em até 48 meses a isenção de ICMS para a energia solar e outras fontes renováveis, conforme Convênio ICMS N° 16/2015, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). “Tal limitação de prazo traz uma forte desvantagem ao desenvolvimento de fontes renováveis na região, prejudicando a geração de empregos e renda no Paraná e dificultando assim a redução de custos com energia elétrica dos consumidores e dos setores produtivos”, comenta Liciany Ribeiro, coordenadora estadual da ABSOLAR no Paraná.

“O estado do Paraná tem o desafio de ampliar o uso de fontes renováveis, o que depende de medidas como o ajuste da aplicação do Convênio ICMS no estado. Corremos o risco de perder novos investimentos para outros estados. Precisamos reverter este cenário e temos ferramenta para fazer isto rapidamente”, aponta

Já o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, ressalta que o Paraná ficou isolado com as piores condições tributárias para os atuais e novos consumidores com energia renovável. “Há, portanto, um grande risco no estado de fuga de capital, perda de empregos, redução de competitividade das atividades econômicas e elevação de custos para os consumidores de energia elétrica, além de tal condição tributária ir na contramão da transição energética e de medidas de combate ao aquecimento global”, conclui Sauaia.

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