Transição para energia renovável aproxima PMEs e gigantes de biocombustíveis

Transição para energia renovável aproxima PMEs e gigantes de biocombustíveis

A forte demanda por biocombustíveis está proporcionando à Drivetech – fornecedora de sistemas elétricos, com sede em Sertãozinho (SP) – um crescimento vertiginoso com contratos para as gigantes do setor de bioenergia, biocombustíveis, papel e celulose, entre outros. De 2019 até agora, seu faturamento saltou assim de R$ 20 milhões para mais de R$ 100 milhões. Tudo isso graças aos serviços de implantação de fontes de energia renováveis nas mais modernas e recentes plantas industriais do Brasil, no setor de etanol de milho, sucroenergético, etanol de primeira e segunda geração (E2G), papel e celulose, entre outros.

Fundada em 2007, a Drivetech tem conquistado espaço nesse mercado graças à agilidade e flexibilidade típicas de uma companhia jovem e enxuta. Além de – claro – ter preços mais competitivos. Na sua carteira de clientes destacam-se a Raízen, para quem vem produzindo todos os painéis elétricos para a nova planta de E2G, na unidade Bonfim da multinacional, em Guariba (SP). O fornecimento deverá ser concluído em dezembro. A companhia desenvolve portanto seus próprios painéis elétricos, subestações e eletrocentros no modelo turnkey, passando pela construção, entrega final e a manutenção dos projetos.

Recentemente a empresa também forneceu o sistema elétrico e automação do novo terminal rodoferroviário da usina Coruripe em parceria com a Rumo, gigante de logística do país. Outros grandes grupos atendidos são a Delta Sucroenergia, CMAA, Vale, Bunge, Ambev e Inpasa. Para essa última, está perto de concluir os projetos em duas plantas de etanol de milho da multinacional, em Dourados (MS) e Nova Mutum (MT). Esta última, já na fase de entrega dos painéis e eletrocentros para a duplicação da unidade. Para a unidade da Delta  no Paraguai, outros painéis e eletrocentros estão sendo fabricados neste momento. A previsão de entrega é para final de agosto.

De olho em novos clientes no Brasil, sobretudo, na América Latina, no dia 18/08, a Drivetech inaugurou a ampliação do complexo industrial, capaz de triplicar sua capacidade de produção. Para esta ampliação, a empresa investiu R$ 20 milhões, saindo portanto dos atuais 2,5 mil metros quadrados de área para um parque fabril de 5 mil m2.

“Enxergamos um enorme potencial de crescimento dos biocombustíveis devido à jornada global pela descarbonização do planeta”, afirma Rafael Parão, diretor da Drivetech. Segundo ele, o Brasil tem assim um papel muito importante nesse contexto dada às vantagens competitivas do etanol vindo do milho e da cana de açúcar. “Para atender a essas demandas, os líderes de biocombustíveis precisam portanto diversificar suas matrizes energéticas. Principalmente, com fornecedores que oferecem agilidade, flexibilidade e competência técnica, sem engessar os processos”, explica.

A fim de acompanhar as tendências neste segmento, os colaboradores da Drivetech vêm passando por constantes treinamentos com empresas internacionais. E assim vêm aprimorando a qualidade, rapidez e eficiência dos serviços. A universidade corporativa da empresa, chamada DriveSchool, já forneceu mais de 1.700 cursos profissionalizantes. Eles são 100% gratuitos para seus colaboradores e moradores da região de Sertãozinho.

Além dessa prática social, a Drivetech também adota outras medidas dentro do escopo de ESG. Entre elas, o uso de um sistema de energia fotovoltaica, que a permite produzir sua própria energia; o reaproveitamento da água da chuva, além de incentivar seus fornecedores e stakeholders a se envolverem com a causa socioambiental da companhia.

Isso tudo garantiu à Drivetech as certificações Great Place to Work, Compliance SGS e Selo Verde de Empresa Ambientalmente Consciente. Todas pela excelência na forma de conduzir a gestão do negócio, assim como suas atitudes relacionadas ao meio-ambiente, aos aspectos sociais e às práticas da boa governança corporativa.

Internacionalização

Atualmente, a Drivetech mantém clientes na Bolívia, Equador, Honduras e Paraguai. Nos Estados Unidos, a empresa abriu um escritório comercial para apresentar suas soluções tecnológicas para a América do Norte. O investimento é fundamental pois trata-se de uma região estratégica na jornada global pela descarbonização do planeta.  A empresa faz questão de adotar práticas internacionais de governança, como um Canal de Denúncia, Comitês Independentes, auditoria externa das demonstrações financeiras realizada pela E&Y.

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