O Porto do Outeiro, em Belém (PA), ganhou um novo Terminal Internacional de Passageiros, construído para receber transatlânticos durante a COP30, que acontece de 10 a 21 de novembro. Os idealizadores conceberam o terminal para atender grandes embarcações, com capacidade para abrigar navios com 10 mil camarotes.
Com calado entre 14 metros e 18 metros, o Porto do Outeiro se consolida assim como uma nova referência portuária da região Norte. A infraestrutura foi executada pela Engel Engenharia, empresa associada à Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), que foi responsável por toda a instalação elétrica, lógica, sistema de CFTV e iluminação do empreendimento. Um projeto totalmente conduzido com base nos princípios da eficiência energética e da sustentabilidade.
“O desafio principal foi o curto prazo de execução. Foram apenas seis meses para entregar uma obra dessa magnitude, que exigiu precisão técnica e planejamento rigoroso. Conseguimos implementar um sistema moderno, inteligente e eficiente, atendendo portanto às exigências ambientais e de performance da COP30”, destaca o engenheiro técnico da Engel, Nelson Simas.
Diferenciais e investimento
De acordo com Simas, entre os diferenciais do projeto estão o uso de luminárias LED, sensores e sistemas automatizados para redução de consumo energético e maior durabilidade dos equipamentos. Ele revela que o investimento total da obra foi de R$ 183 milhões, sendo cerca de R$ 6 milhões destinados à parte elétrica, lógica e de segurança eletrônica realizada pela Engel.
Segundo ele, a inauguração do novo terminal representa um marco logístico e econômico para Belém, já que com a nova estrutura, a cidade passa a integrar a rota internacional de cruzeiros pela Amazônia, eliminando a necessidade de deslocar passageiros para portos do Sul ou Sudeste do Brasil.
“Além de servir à COP 30, o Porto do Outeiro será fundamental para o desenvolvimento regional, pois permitirá também o embarque e desembarque de cargas, reduzindo custos de frete e fomentando a geração de emprego e renda na região metropolitana de Belém”, complementa, ao afirmar que o terminal deixará um importante legado pós-COP 30, garantindo à capital paraense uma infraestrutura portuária moderna, sustentável e preparada para o futuro.
