O Energy Summit é altamente relevante para o Brasil, pois reúne lideranças globais, pesquisadores e empresas em debates qualificados sobre a transição energética. O evento reforça a posição do país como protagonista mundial nesse processo e na agenda de sustentabilidade. Com quase 90% da matriz elétrica proveniente de fontes limpas, o Brasil aproveita o encontro para demonstrar sua liderança em inovação no setor. Além de buscar atrair investimentos estrangeiros e promover o intercâmbio de conhecimento entre academia, iniciativa privada e governo. Além disso, o Energy Summit fortalece o ecossistema de inovação, cria novas oportunidades de negócios, destaca o Brasil nas discussões internacionais sobre energia limpa e contribui diretamente para o avanço econômico, tecnológico e ambiental nacional.
O futuro da transição energética
O futuro da transição energética será guiado pelos 4 Ds: Descarbonização, Descentralização, Digitalização e Democratização, com a eficiência energética como elemento transversal fundamental. A expectativa é reduzir continuamente as emissões de carbono, ampliar o uso de fontes renováveis e incentivar a geração distribuída, integrando ainda mais consumidores e produtores de energia. A digitalização avançará com redes inteligentes, monitoramento em tempo real e ferramentas que otimizam o consumo, tornando o sistema mais eficiente.
A democratização garantirá acesso amplo e equilibrado à energia limpa, fortalecendo o engajamento da sociedade nesse novo cenário. A eficiência energética potencializa todos esses avanços, ao permitir que a energia seja utilizada de forma mais racional, reduzindo custos, perdas e impactos ambientais. Assim, esses pilares colaborarão para a construção de um setor energético cada vez mais sustentável, resiliente, acessível e alinhado aos compromissos globais de desenvolvimento e clima.
Tendências para o setor de energia
As principais tendências para o setor de energia abrangem a expansão das fontes renováveis, como solar, eólica e hidrogênio verde, aliadas ao avanço de tecnologias emergentes como a fusão nuclear e os Pequenos Reatores Modulares (SMRs), que prometem ampliar a oferta segura e limpa de eletricidade. O desenvolvimento dos biocombustíveis e a eletromobilidade também ganham força, impulsionando transportes mais sustentáveis.
A crescente adoção de redes inteligentes (smart grids), soluções de armazenamento de energia e a integração de geração distribuída fazem parte desse cenário. Assim como a digitalização, que se intensifica com o uso de inteligência artificial, desenvolvimento da computação quântica automação no setor. A eficiência energética, junto com uso consciente de energia, segue como pilar essencial para reduzir desperdícios e custos. Importante ressaltar, que tudo isso precisar ser desenvolvido com uma regulação sólida que dê segurança para que os investimentos ocorram.
Diante das demandas crescentes por eletricidade e sustentabilidade, o grande desafio está no desenvolvimento de soluções que reduzam as emissões de carbono, conciliando com o aumento projetado do consumo global de energia. A chave do sucesso está em unir o uso de tecnologias, educação e regulamentação para que as metas energéticas globais sejam atendidas.