Mulheres da Energia impulsionam liderança feminina e justiça climática rumo à COP30
Priscila Carazzatto, Alessandra Torres, Lucia Abadia, Marisa Barros e Marina Meyer

Mulheres da Energia impulsionam liderança feminina e justiça climática rumo à COP30

No 4º Congresso Brasileiro das Mulheres da Energia, realizado no Teatro Santander, a mobilização feminina no setor energético ganhou força através da leitura e entrega oficial da Carta das Mulheres da Energia: um chamado à COP30, representando um marco histórico de protagonismo e compromisso com a transição energética justa, inclusiva e sustentável.

Manifesto coletivo e entrega simbólica

O documento foi construído de forma colaborativa por parlamentares, empresárias, acadêmicos e lideranças comunitárias presentes durante os painéis do Congresso. Ele ressalta que a transição energética “não é apenas tecnológica — é social, política e profundamente humana”, e exige equidade, participação ativa das mulheres e sustentabilidade ambiental.

Mulheres da Energia impulsionam liderança feminina e justiça climática rumo à COP30
Zilda Costa , presidente da Associação Brasileira das mulheres da energia e o governador do Pará, Helder Barbalho

A carta foi entregue ao governador do Pará, Helder Barbalho, que se comprometeu a levá-la ao presidente da COP30, o embaixador André Corrêa do Lago.

Barbalho destacou que a COP30, marcada para novembro de 2025 em Belém (PA), é “a hora de checar o que foi feito, o que não foi entregue e o que precisa ser garantido” — com foco em resultados concretos em financiamento climático, transição energética e redução de emissões.

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Nova geração de mulheres da energia: alunas de engenharia da Poli

Nova associação e fortalecimento institucional

Durante o encerramento, os organizadores anunciaram a criação da Associação Brasileira de Mulheres da Energia, visando institucionalizar o protagonismo feminino no setor. Zilda Costa (ABGD) ocupará a presidência executiva, Lúcia Abadia (Grupo Abadia) liderará o conselho e Alessandra Torres (ABRAPH) assumirá a vice-presidência.

Segundo Lúcia Abadia, idealizadora do Congresso, “o protagonismo feminino na energia é mais do que uma questão de representatividade. É uma força essencial para a inovação, sustentabilidade e liderança no setor”.

Antecedentes: mobilização pela paridade na COP30

Essa ação acontece em consonância com outro manifesto, publicado no Dia Internacional da Mulher. Ele reúne mais de 50 organizações pedindo paridade de gênero e raça na composição de delegações e processos da COP30. O documento lista seis condições prioritárias: representação equitativa, igualdade de oportunidades, inclusão de gênero nas políticas climáticas, formação, combate à violência relacionada ao clima e transparência institucional.

Mulheres da Energia impulsionam liderança feminina e justiça climática rumo à COP30
Stand interativo com ativação, onde você visitava a usina de energia da Engie

Um passo estratégico rumo à COP30

A convergência entre a Carta do Congresso e o manifesto da sociedade civil expressa um movimento articulado por transição energética justa, com sustentabilidade, equidade de gênero e inclusão social como pilares centrais. A entrega simbólica feita em São Paulo fortalece a presença da perspectiva feminina no palco internacional da COP30.

Leia também Helder Barbalho se comprometeu a levar a Carta das Mulheres da Energia ao presidente da COP30
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