Desde o dia 1º de agosto, a conta de luz ficou mais cara, graças ao acionamento da bandeira vermelha no patamar 2 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com isso, os consumidores pagarão a mais R$ 7,87 para cada 100 quilowatts-hora (kWh).
A Aneel tomou a medida devido ao baixo nível de chuvas em todo o Brasil, que diminuiu drasticamente o nível dos reservatórios das hidrelétricas e reduziu assim a geração de energia. Para equilibrar a demanda é preciso acionar as usinas termelétricas, que são fontes mais caras.
Segundo o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), Bruno Herbert, a eficiência energética é a maneira mais inteligente para lidar com essa situação e conseguir economizar, sem abrir mão do conforto. “Em relação à iluminação, por exemplo, é possível trocar as lâmpadas comuns por lâmpadas de LED, que duram mais e economizam até 80%t menos. Além disso, também é importante aproveitar a luz natural o máximo possível, abrindo as janelas e as cortinas”.
Na cozinha, a geladeira costuma ser a grande vilã, por isso evite abri-la com frequência, verifique se a borracha de vedação está funcionando e não coloque alimentos quentes dentro dela. Isso fará a diferença na conta de luz. “No entanto, não há o que supere o chuveiro e o ferro de passar como os principais ofensores da conta. Assim, tomar banhos mais curtos, em horários mais quentes e juntar uma quantidade maior de roupas para serem passadas, ajudam a economizar”, diz Herbert, ao ressaltar que é preciso ter atenção com o modo standby da televisão, do micro-ondas, carregadores e outros aparelhos, pois continuam consumindo energia se ficam na tomada.
“Tirá-los da tomada quando não estiver em uso é outra medida importante e, caso a pessoa tenha ar-condicionado, manter o filtro limpo e utilizá-lo em temperaturas moderadas, na faixa de 23º C, fechando bem janelas e portas, fará a diferença. São atitudes simples como essas que podem gerar uma economia de até 30% na conta”, reforça.